quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O HOMEM VERSUS DEUS

O homem moderno acha-se em conflito com a verdade de Deus.
Deus fala da queda e da condenação, e a palavra-chave, quanto a isso, é "graça". O homem moderno fala sobre a bondade nativa da sua alma, sobre as suas aspirações e sobre a boa-vontade natural. E as apalavras-chaves quanto a isso são "boas-obras".
Deus fala sobre as profundezas até onde os homens caíram, e também sobre a depravação do homem natural. O homem porém, jacta-se de sua própria nobreza, de seus altos ideais e de sua evolução.
Deus convida os homens para que confiem em Cristo, sob a pena da perdição eterna. Mas o homem diz que basta tentar imitar a Cristo. O alvo do homem é a mera imitação, e não a redenção.
Deus assevera que Cristo é o Salvador do mundo. O homem diz que Cristo foi apenas um grande exemplo.
Lentamente, temo-nos desviado para longe da verdade ensinada na Bíblia: "Sem derramamento de sangue não há remissão" Hb. 9.22. O homem moderno gostaria de reduzir a cruz a uma mera questão de sentimentalismo - algum pequeno adorno a ser usado em torno do pescoço - um enfeite a ser usado no alto de uma torre de um templo ou um emblema impresso em tons dourados em Bíblias e outros livros e objectos religiosos. Porém, é o sofrimento e o sacrifício de Jesus Cristo, no Calvário, que indica quão totalmente incapaz o homem é para salvar a si mesmo. A cruz, como símbolo supremo de sofrimento, revela dois fatos básicos que não podem ser negados: a profundeza da depravação humana e a imensidade do amor de Deus pelo homem. (extraído do livro O Cristão fiel)
Ribeirão Preto, 26 de Janeiro de 2011
José Eymard

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A NUDEZ

A providência de Deus para cobrir a nudez da humanidade esta na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Gn. 3.7-10 “Abriram-se, então, os olhos de ambos e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e, me escondi.”

A queda trouxe o obscurecimento para a mente humana, sua consciência ficou manchada, deformada, a fuga, fica sendo uma saída covarde, não é de admirar o porquê da correria em que vivemos, não queremos parar para pensar, queremos terminar o trabalho e sair, ir par o barzinho, isto aconteceu com o casal, buscaram esconder-se, buscaram tapar a sua nudez agindo com as próprias forças crendo no seu braço forte, mas não eram apenas seus corpos que necessitavam de vestes, e sim a suas consciências, pois haviam quebrado uma aliança com Deus, e agora não conseguem mais ter comunhão com o Criador, é como acontece quando o marido trai a sua esposa, ou vice-versa não conseguem mais olhar no rosto, e nem almoçar na mesma mesa da família, precisa sair muitas vezes irritado, porque quebrou a aliança maculando o leito conjugal com o pecado do adultério, o pecado é sempre um tormento.

Veste de folha de figueira representa nossa própria justiça, nos justificando, nossa independência, nosso orgulho, nosso egoísmo, nossa desobediência, nosso desprezo pelo Salvador, A diz a bíblia diz em

Is. 64.6 “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.”

O texto bíblico fala por si, necessitamos de alguém que nos justifique, pois a nossa justiça é como um trapo de imundícia, e este Alguém é o Senhor Jesus Cristo.

Gn. 3.21 “Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.”

Quando o Senhor sacrificou o primeiro animal, derramando assim o sangue para cobrir o pecado do casal, já estava falando que o Seu único Filho também seria entregue como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, demonstrando assim um Amor sem igual, não encontramos nada semelhante, Amor tão nobre infinitamente grande, não temos condição de medir, ficamos constrangidos, Amor que se entrega sem reservas, o Filho de Deus nos resgatando com sua morte na cruz, para nos livrar da maldição eterna, da morte eterna.”

As vestes que o Senhor prepara para nós tem como fundamento a Justiça Divina, é necessário o derramamento de sangue para nos justificar, quando cremos em Jesus Cristo recebemos do Senhor a vestimenta da eleição a qual nos reveste de um homem novo com a natureza Divina, logo nos despojamos do da antiga natureza de Adão, e passamos a viver em novidade de vida. É chamado do milagre do novo nascimento

Neste ano que se inicia aproprie-se das veste que o Senhor Deus preparou para a humanidade. O Senhor Jesus te ama.

Ribeirão Preto, Janeiro de 2011

José Eymard

A NUDEZ