A PARABOLA DO PAI AMOROSO
LUC. 15.11 Continuou: Certo homem tinha dois
filhos; 12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a
parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. 13 Passados
não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para
uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma
grande fome, e ele começou a passar necessidade. 15 Então,
ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os
seus campos a guardar porcos. 16 Ali, desejava ele
fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
17 Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai
têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! 18 Levantar-me-ei,
e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um
dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para
seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele,
correndo, o abraçou, e beijou. 21 E o filho lhe disse:
Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu
filho. 22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei
depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos
pés; 23 trazei também e matai o novilho cevado. Comamos
e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto
e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.[1]
No
mundo cada vez mais as pessoas são objetos descartáveis, onde as coisas passam
a ter vidas, portanto uma mudança de valores, em que as pessoas valem pelo que
tem, ou pelo seu status, e não pelo que são.
Onde o capitalismo com sua cultura consumista
ensina a descartar um equipamento estragado por outro, também ensina a
descartar relacionamentos estragados, indesejáveis, portanto pessoas são
trocadas.
Neste texto do evangelho de Lucas. O Filho
mais novo quis sua herança antecipada, descartando assim o Pai, mas para
surpresa este entrega sua parte, então longo se foi, e gastou tudo que havia recebido vivendo uma
vida desregrada, e passando por
necessidade, arrependido volta para seu pai que o esperava de longe correu e o
abraçou com ternura nem esperou que o filho terminasse o discurso, mandou que o
criado lhe trocasse de roupas, um anel no dedo e sandália nos pés para comemorar.
Percebemos que Deus não nos trata segundo
nossos pecados, e sim segundo sua grande misericórdia.
Que Pai terreno faria isso, receber o filho
de volta após ter desperdiçado tudo o que tinha, e volta para sua casa sendo
recebido como Filho com anel significado de aliança de filiação roupas limpas
alvejadas e festa.
Apenas o AMOR DE DEUS consegue aniquilar a
mesquinharia o egoísmo humano, constrangendo o homem a reconhecer o Nosso Deus
como Pai de AMOR.
A Bíblia
nos ensina que Deus nos ama com eterno Amor
Rom.
8.15 Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados,
mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus. [2]
O Senhor Deus colocou em nós o Seu Próprio Espírito,
para que testificasse em nosso espírito que somos Filhos por adoção, para que pudéssemos
clamar por PAPAI é a volta para nosso lar, onde sempre nosso Pai esta nos
esperando de braços abertos e com roupas alvejadas no sangue do Cordeiro, anel
de filiação, lugar de destaque na corte do Pai, e comemoração, no lar
celestial.
Ribeirão Preto, 12 de agosto de 2012
Pr. José Eymard
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